O software de controlo parental em 5 funcionalidades-chave

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Descubra com a ESET como conseguir um equilíbrio entre tornar a Internet um local mais seguro para os mais novos, e proporcionar-lhes a liberdade para explorar, aprender e socializar.

 

 

Se alguma vez houve uma altura em que os pais não tinham de se preocupar tanto com as atividades digitais dos filhos, foi durante o período das nossas vidas em que um só computador em casa era a única porta de entrada para a Internet. Depois, quer os computadores, quer os dispositivos móveis com acesso à Internet banalizaram-se e multiplicaram-se – e tudo mudou.

Hoje, explica a empresa europeia especialista em cibersegurança ESET, o desafio de manter os mais novos protegidos online é francamente maior. Além de existirem mais oportunidades para as crianças navegarem na web sem supervisão, os perigos do mundo digital também aumentaram em número e intensidade.

Isto torna o software de controlo parental uma solução cada vez mais atrativa e necessária para pais ou qualquer encarregado da educação de utilizadores mais novos. No entanto, o segredo é saber como colocar estas ferramentas ao serviço da segurança das crianças sem que, ao fazê-lo, esteja a condicionar o seu direito de explorar, aprender e socializar.

Porque pode precisar de software de controlo parental?

É verdade que navegar na web tem perigos para utilizadores de todas as idades, contudo existem desafios online únicos para as crianças aos quais deve ser dada uma atenção especial. Nesse sentido, é essencial para pais e encarregados de educação compreender onde existem ameaças para que depois possam minimizar a exposição das crianças ao risco. À primeira vista, há muito com que se preocupar:

·       Conteúdo inapropriado: pode tratar-se de material sexualmente explícito, conteúdo sexista ou discriminatório, imagens/vídeos perturbadores ou violentos, websites de jogos de azar e até palavrões. O que considera inadequado depende da idade e do nível de maturidade da criança.

·       Cyberbullying: infelizmente, o bullying é um facto da vida de muitas crianças. Mas o mundo online alarga a ameaça muito para além da sua rede de amigos imediata. Um estudo da UE afirma que metade das crianças já foi vítima de algum tipo de intimidação online durante a sua vida.

·       Aliciamento (grooming): as crianças podem por vezes parecer autoridades no uso da tecnologia. Contudo, muitas vezes, também estão predispostas a confiar nas pessoas que conhecem online de uma forma irrefletida. Infelizmente, alguns adultos estão preparados para tirar partido disso. Normalmente, tentam ganhar a confiança das suas vítimas fazendo-se passar por alguém da sua idade em aplicações sociais, de mensagens, de jogos e outras.

·       Fugas acidentais de dados: provavelmente, todos nós já fomos culpados de partilhar demasiado dados online. Mas os nossos filhos têm, muitas vezes, um círculo de amizades digitais muito maior do que nós, o que significa que podem existir agentes maliciosos à procura de informações que possam utilizar. Mesmo algo tão inócuo como o nome de um animal de estimação, a morada da sua casa ou o facto de irem de férias pode ser utilizado em ataques digitais e no mundo real.

·       Roubo de identidade e esquemas de phishing: assim que os seus filhos começarem a registar contas nas redes sociais, aplicações de mensagens e contas de email, serão bombardeados com mensagens falsas destinadas a induzi-los a entregar informações pessoais e financeiras sensíveis ou a instalar malware. Muitas parecem convincentes. Algumas podem ser concebidas para o tentar com alegados “giveaways”.

·       Tempo de ecrã excessivo:este tema tem sido associado a problemas de visão, depressão, alimentação excessiva e outros problemas físicos nas crianças. Talvez o mais óbvio seja que estar colado a um ecrã significa que os seus filhos não estão a interagir com o mundo físico, o que pode prejudicar o seu desenvolvimento emocional e social.

5 funcionalidades-chave em software de controlo parental

Existem muitas soluções de software de controlo parental no mercado, incluindo da ESET, que podem ajudar a resolver alguns ou todos os desafios acima referidos. Considere o seguinte como um bom ponto de partida para fazer a escolha acertada:

·       Controlos de aplicações que lhe permitem bloquear apps inadequadas para a idade ou controlar as apps a que podem aceder e durante quanto tempo. Os limites de tempo diários são uma boa ideia para minimizar o tempo de ecrã excessivo.

·       Os relatórios de utilização de apps e da web ajudá-lo-ão a compreender melhor onde é que o seu filho passa o tempo online e podem ajudar a destacar os websites/apps que poderão ter de ser bloqueados no futuro. Também deve assinalar quaisquer apps recentemente instaladas.

·       A navegação segura ajudará o seu filho a navegar na web, bloqueando o acesso a websites pré-categorizados impróprios para a idade. Neste caso, seria útil que ele pudesse solicitar o acesso a websites específicos, que você pode tratar caso a caso.

·       O localizador e os alertas de zona mostrarão a localização dos dispositivos do seu filho para ajudar a reduzir a ansiedade sobre onde ele se encontra, caso se esqueça de enviar uma mensagem de texto ou de lhe telefonar. Outra funcionalidade útil é a capacidade de criar “zonas” físicas, com notificações enviadas para o seu dispositivo quando o seu filho entra ou sai de uma.

·       Um portal simples de utilizar é a peça final do puzzle, permitindo-lhe instalar, gerir e configurar facilmente o produto numa base contínua.

A importância de falar

Embora possa protegê-lo dos cantos mais obscuros da Internet, o software de controlo parental não é uma poção mágica que fará do seu filho um utilizador responsável da Internet. Nada pode substituir o valor de uma comunicação honesta e bidirecional com os seus filhos. Não se limite a dizer-lhes que está a instalar o software; diga-lhes porquê. Discuta abertamente os perigos que vê e estabeleça algumas regras básicas em conjunto. Certifique-se de que eles se sentem ouvidos.

Melhor ainda, tire um tempo livre de tecnologia de vez em quando. Há um mundo maravilhoso para os seus filhos explorarem que não está online.