Dia Mundial dos Direitos do Consumidor: protegendo os direitos dos usuários online

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No dia 15 de março de 1962, o presidente John F. Kennedy pediu ao Congresso que promulgasse uma legislação para proteger os direitos do consumidor - ele foi o primeiro líder mundial a abordar formalmente a questão. Desde 1983, esta data é marcada como o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor. O movimento do consumidor usa esse dia todos os anos para mobilizar ações sobre questões e campanhas importantes, incluindo mercados digitais, poluição por plásticos e serviços justos de telefonia móvel. Resumindo, comemorar o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor é uma oportunidade para exigir que os direitos de todos os consumidores sejam respeitados e protegidos e para protestar contra o abuso de mercado e a injustiça social que minam esses direitos.

O mundo está se tornando cada vez mais digitalizado e o consumo também se volta para o online - com 61% dos consumidores em todo o mundo comprando online com mais frequência agora do que antes da pandemia - o aspecto digital dos direitos do consumidor é mais importante do que nunca. O desenvolvimento de tecnologia, desde dispositivos IoT até a tecnologia financeira (FinTech) e novos mercados online, tem um grande impacto sobre os direitos do consumidor. Como observa a Consumers International, o digital se tornou a forma padrão de trabalhar para a maioria das empresas - e com isso vêm as questões de direitos do consumidor, incluindo proteção de dados, privacidade e golpes online.

Quando os consumidores estão online, as empresas coletam e armazenam dados sobre suas compras e comportamentos. Isso pode ser conveniente, com empresas recomendando o que você tem interesse, compartilhando descontos e até mesmo lembrando quando você precisa comprar um presente de aniversário. Infelizmente, as desvantagens podem ser muito mais preocupantes. As organizações podem ter acesso a informações que ajudam a influenciar suas decisões, removendo parte de sua livre escolha sem que você perceba. Além disso, grandes caches de dados - incluindo informações de identificação pessoal (PII) - são muito atrativas para os cibercriminosos. Se violadas por hackers, as informações armazenadas por pontos de venda online podem colocá-lo em risco de roubo de identidade, ataques de phishing e golpes. Isso contribui para o fato de que menos de um terço dos consumidores globais (29%) se sentem seguros ao fazer compras online.

Saber quem tem acesso às informações sobre você é uma etapa importante na proteção de seus dados. Comemore este Dia Mundial dos Direitos do Consumidor verificando onde suas informações estão armazenadas - e o que você pode fazer para limitá-las. De acordo com a nova pesquisa da ESET sobre segurança de dados e tecnologia financeira, os consumidores em todo o mundo nem sempre estão cientes de como seus dados são tratados. Dos consumidores que usam aplicativos FinTech gratuitos em todo o mundo, 50% não sabem se esses aplicativos vendem seus dados. Aparentemente, consumidores em diversos países têm atitudes diferentes em relação a isso. O Brasil e o Reino Unido têm os níveis mais baixos de conhecimento, com mais de 60% dos consumidores em ambos os países sem saber se os aplicativos FinTech estão vendendo seus dados (Brasil 62%, Reino Unido 63%). Por outro lado, muito mais usuários FinTech nos Estados Unidos sabem como os aplicativos gratuitos usam seus dados - menos de um terço (31%) não sabe se seus dados estão sendo vendidos.

Saber quem tem acesso aos seus dados e como eles estão sendo usados ​​é um aspecto fundamental para proteger os direitos do consumidor online. Nas palavras do presidente Kennedy, os consumidores – tanto em lojas físicas como online - merecem o direito à segurança, o direito de ser informado, o direito de escolher e o direito de ser ouvido”. Para saber mais sobre o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, visite o site Consumers International. Para obter mais informações sobre a ESET, como manter seus dados seguros online, clique aqui.