Dia mundial do backup: 50% dos usuários não sabem como fazer

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São Paulo, 31 de março de 2022 – O Dia Mundial do Backup é comemorado em 31 de março, e a ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, realizou uma pesquisa com usuários da América Latina para descobrir se eles incorporaram esse hábito de segurança, em quais dispositivos armazenam suas cópias, quais informações guardam etc.

O backup de informações permite que você recupere arquivos valiosos caso o dispositivo que hospeda os arquivos originais falhe, seja infectado por malware ou o computador que contém as informações seja roubado. Um dos dados que mais se destaca é que 50% dos usuários responderam que não fazem backup de suas informações porque não sabem como fazê-lo. Ao mesmo tempo, 67% dos entrevistados disseram que já perderam todas as suas informações e as recuperaram graças a um backup, demonstrando o valor de um bom backup em determinadas circunstâncias.

No caso de empresas e organizações, ter um backup de seus ativos tem sido fundamental para aqueles que sofreram um ataque de ransomware. Esta é uma das ameaças digitais que mais preocupa empresas de todos os segmentos e tamanhos, pois os ransomwares estão muito ativos atualmente e existem muitas famílias e grupos operando ao mesmo tempo. De fato, para 43% dos pesquisados, é a ameaça do computador que gera mais preocupação.

Alguns podem acreditar que os ataques de ransomware visam apenas empresas, mas esse não é o caso. Além do fato de que os nomes de alguns dos grupos mais populares ficaram conhecidos por ataques a grandes empresas globalmente, também existem famílias de ransomware que buscam afetar os usuários de forma massiva e que são distribuídas, por exemplo, por meio de cracks de software, como é o caso do Exorcist 2.0 Ransomware”, comenta Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do Laboratório de Segurança da informação da ESET América Latina.

A equipe da ESET compartilha as seguintes recomendações para fazer cópias de segurança:

●       Escolha uma unidade para armazenar os arquivos que seja diferente daquela que contém os documentos originais. Pode ser uma unidade externa ou em uma plataforma de armazenamento em nuvem.

●       Escolha os arquivos que você deseja fazer backup e salve-os em pastas de maneira ordenada. Não é recomendável fazer backup de todas as informações, pois isso ocupará espaço de armazenamento que poderá ser necessário no futuro. Além disso, o processo de classificação da informação torna-se mais complexo.

●       Verifique se o backup funciona e se as cópias estão acessíveis. Desta forma, qualquer falha pode ser corrigida a tempo.

●       Defina uma periodicidade. No caso de armazenar suas cópias de backup na nuvem, isso é mais fácil, pois a maioria delas realiza esse processo automaticamente.

●       Proteja o local onde o backup foi armazenado. Se for um drive removível, lembre-se que eles são sensíveis ao calor e choque, então você tem que analisar o local onde esses drives estão armazenados. Lembre-se também de que as unidades removíveis têm prazo de validade. No caso de usar um serviço em nuvem, tente usar uma senha forte e exclusiva e ative a autenticação em duas etapas. Também não se esqueça de configurar a privacidade e a segurança nesses serviços.

Mais de 55% dos pesquisados ​​afirmaram fazer cópias como medida preventiva em caso de algum problema de segurança, 59% disseram que fazem backups caso algum dispositivo seja danificado e 26% por medo de serem atacados.

Os tipos de informações que os usuários mais fazem backup são arquivos multimídia e documentos do trabalho ou da universidade, mas 13% responderam que fazem backup de suas senhas. Por fim, a maioria mantém seus backups na nuvem (71%), como Google Drive, Dropbox, One Drive, iCloud, etc., enquanto 60% em drives externos.

Para saber mais sobre segurança da informação, acesse o portal da ESET: https://www.welivesecurity.com/br/